segunda-feira, 28 de abril de 2014

Imagens




"Quando a boca não consegue dizer o que o coração sente
o melhor é deixar a boca sentir o que o coração diz!
(William Shakespeare)

domingo, 27 de abril de 2014

Delírios...


Adoro amar o teu corpo... adoro senti-lo reagir aos meus toques... aos meus beijos... mordidelas e lambedelas... assim deitado de costas... roçando o meu cabelo pelo teu sexo... senti-lo rijo no meu rosto... deslizando as minhas mãos entre as tuas coxas... e o teu sexo crescendo cada vez mais...
Beijando e lambendo as tuas virilhas deixo um rasto de saliva.... sinto o teu corpo vibrar... soltas alguns gemidos e a tua respiração acelera... uma das tuas mãos segura o meu cabelo enquanto a outra afaga o meu rosto... preparando-o para algumas estaladas que se fazem sentir... umas como carícias...outras mais fortes passando para mim o teu prazer e excitação... agarro o teu sexo e vou dando pequenas lambidelas, bem molhadas, ao longo dele... para cima... para baixo... sinto-o latejar de encontro à minha língua... a saliva escorre da minha boca... levanto ligeiramente a cabeça e procuro os teus olhos... brilham de paixão e prazer... a minha saliva pinga sobre o teu corpo... o meu sexo está molhado também...
- Chupa-o todo!!!
Não o faço de imediato... gosto quando não te obedeço logo... a minha mão segura o teu sexo na base e apenas roço os meus lábios na cabeça... molhando-a cada vez mais...
Recebo um estalo... adoro ser castigada assim... sentir o quando desejas o teu sexo na minha boca...
Lentamente vou abocanhando-o até o ter todo dentro da boca... páro por alguns instantes... sentindo o teu sexo pulsar... recebo as tuas primeiras investidas... empurras a minha cabeça para ele entrar bem fundo... a minha boca está encharcada, a minha respiração mais ofegante... e as tuas investidas são cada vez mais rápidas... sinto-as como se fossem dentro da minha vagina... deliro com estes momentos... quando me forças... quando me guias para teu prazer... afogada no meu prazer... até que não aguento mais e engasgo-me...  páras e de imediato retiro o teu sexo para voltar a respirar...
Descanso sobre o teu corpo com o teu sexo entre os meus seios... entrelaças as pernas sobre os meus quadris... num abraço forte... as minhas mãos por baixo do teu tronco agarram-se aos teus ombros... as tuas mãos pressionando as minhas costas e iniciamos em simultâneo movimentos de vai e vem com os nossos corpos... os meus seios masturbando o teu sexo... Ahhhh... meu prazer deslizando no teu prazer...  gemidos misturados com nossas respirações ofegantes... Ahhhh... as minhas costas arranhadas... as minhas unhas cravadas na tua pele... Ahhhh... quanto desejo... quanta loucura!!!
Os movimentos vão acalmando mas os nossos desejos estão ao rubro... deslizo pelo teu corpo e sento-me entre as tuas pernas... debruço.me e engulo de novo o teu sexo que continua latejando... quero-o bem molhado... passo o teu sexo da minha boca para a minha mão continuando a masturbar-te enquanto coloco o teu pé direito sobre o meio seio e levo o teu pé esquerdo à minha boca... lambo os teus dedos para de seguida meter o dedo grande do teu pé na minha boca... sinto e vivo vários prazeres ao mesmo tempo... movimentas o teu dedo dentro da minha boca da mesma maneira como o fazes com o teu sexo... cada vez mais rápido... cada vez mais fundo enquanto pressionas cada vez mais o meu seio com o outro pé... e eu delicio-me continuando a masturbar-te com a mão...

sábado, 26 de abril de 2014

Opostos


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Para nosso prazer...


Aqui me tens... escrevendo...
Desta vez mandaste utilizar o cinto... 
Saí do computador e dirigi-me ao quarto... abri a gaveta e retirei o cinto, olhando de relance para os restantes acessórios, cúmplices de tantos momentos nossos... mas este momento iria vivê-lo sozinha... contigo no pensamento e recordando outros dias, despi-me e deitei-me sobre a cama... 
Coloquei o cinto sobre o meu peito bem juntinho ao meu rosto... como costumas fazer... fechei os olhos para sentir o teu toque e o teu cheiro... deslizei a mão pelo peito... barriga... afastei ligeiramente as pernas e  acariciei-me entre as coxas... devagarinho... enquanto a outra mão acariciava o peito... arrepiei-me... estremeci... rocei o cinto pelos mamilos... endurecem com o toque... continuo a acariciar-me entre pernas... coloco a palma da mão fria sobre o meu sexo quente... aperto as pernas com força... e assim fico por alguns instantes enquanto vou roçando o cinto pelo peito... afasto as pernas e introduzo dois dedos no meu sexo húmido e quente... brinco um pouquinho fazendo movimentos de vai e vem... a minha respiração acelera... respiro fundo... trago o sabor do meu mel à minha boca... e chupo um dedo de cada vez... chupo os dois... o meu sabor mistura-se com a saliva... deslizo o cinto até às coxas... levo os dedos pingando... até ao meu clitóris... lubrificando-o com movimentos circulares... devagarinho... sem pressas... sinto a latejar nos meus dedos... vou alternando do clitóris para a vagina... da vagina para o clitóris... arrepios percorrem o meu corpo que ferve por dentro... movimento os quadris acompanhando o movimento dos dedos... se continuar tenho o meu orgasmo...
Preciso acalmar um pouco... cravo as unhas numa das coxas e abro as pernas completamente... expondo o sexo à primeira cinturada... uma... e as minhas ancas levantam... duas... penso em ti... no quanto me excita te obedecer... três... grito... gemo... e fico assim de pernas abertas sentindo o ardor no meu sexo... dobro o cinto e passo-o sobre o clitóris... para cima e para baixo... as minhas pernas tremem... vou acelerando o movimento enquanto os meus dedos brincam de novo dentro de mim... lembro a tua voz sussurrando no meu ouvido... a tua respiração percorrendo as minhas entranhas... gemo de prazer... afasto o cinto e acelero os movimentos dos meus dedos sobre o clitóris... ahhh.... arqueio o corpo... imagino a tua língua dentro de mim... me penetrando... está quase... este momento é teu... nosso... para teu prazer... nosso prazer... acelero mais... e mais... abrindo mais as pernas e levantado as ancas... o meu corpo estremece... os gemidos acompanham cada movimento de vai e vem dos dedos... ahhhh.... o coração bate cada vez mais forte...  e o meu orgasmo chega... chamando por ti...

terça-feira, 22 de abril de 2014

O que a vida nos ensina???


"Quando achamos que temos todas as respostas
vem a Vida e muda todas as perguntas"
(Luís Fernando Veríssimo)





Para conseguirmos alimentar um relacionamento duradoiro precisamos saber também como lidar e enfrentar algumas crises naturais que esse relacionamento acarreta. Temos que ter em conta que uma relação a dois é uma coisa dinâmica e que as pessoas mudam constantemente e que as crises decorrem desses momentos de mudança que a vida nos apresenta.
Costuma-se dizer...

"Quando achamos que temos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas"

No casamento não é diferente. Quando parece que encontramos uma fórmula perfeita para nos relacionarmos com a "tal" pessoa com o mínimo de conflitos, sempre acontece alguma coisa para sacudir e abanar a relação. Havendo maturidade, diálogo e equilíbrio é sempre possível passar e ultrapassar esses momentos de uma forma saudável e construtiva e o relacionamento sai dessas fases menos boas, mais amadurecido, mais completo e mais feliz...



Eu te amo Paulo Dominous!

terça-feira, 15 de abril de 2014

Imagens


quinta-feira, 10 de abril de 2014

Imagens


domingo, 6 de abril de 2014

Diferenças...


Realmente cada situação tem as suas próprias características. E cada pessoa procura enfrentar essas situações da melhor forma possível e da maneira como sabe fazê-lo. O Paulo viu em mim características que eu nem sabia existirem. Eu nem teorias nem estudos tinha sobre o mundo BDSM. Como falei, foi o Paulo que pela primeira vez falou para mim desses mundos. Mas sempre fomos honestos, respeitando as nossas diferenças e a confiança mútua foi crescendo. Eu vivia a minha vida sossegadinha... no meu mundo baunilha.
Claro que o facto de estarmos apaixonados e a fazer planos a dois para o nosso futuro em comum, inibiu-o um pouco em relação à sua sexualidade... Foi-me conquistando aos poucos. Falámos muito sobre BDSM... mas a minha entrada nesse mundo foi muito suave e sempre conduzida pela sua mão. Como ele próprio fala, não podia chegar ao pé de mim e dizer... é isto que eu quero e pretendo de ti a nível sexual... não. Ele teve o cuidado de esclarecer muitas dúvidas minhas, paciência para me explicar muitas coisas... porque realmente eu vivi e continuo a viver e a sentir do lado dele muitas emoções e sensações novas. Para mim tudo tem que ter sempre muita lógica.
Eu preciso entender como e porquê reajo de diversas formas a estímulos diferentes ou, por vezes, muito semelhantes. As reacções nem sempre são iguais. O ambiente ou até o meu estado de espírito na altura podem alterar reacções minhas...
Há coisas que vivo pela primeira vez, há coisas que vivemos ambos pela primeira vez... estamos sempre a aprender um com o outro. O próprio Paulo admite que eu não conheço ainda o suficiente e que ele não sabe tudo. Temos características muito próprias que se adaptam na perfeição e uma dessas características é o sentimento de posse.
Eu quero e sou sua propriedade. É com muito orgulho que exibo a minha coleira na rua, no café, entre familiares, nas compras, etc... mas o Paulo também é minha propriedade. Disso não abrimos mão.
Somos felizes vivendo a vida que temos, da melhor forma possível, não abrindo mão de tudo a que temos direito.


sexta-feira, 4 de abril de 2014

Tu...

Ao Meu Dono e Senhor amado...

O destino cruzou os nossos caminhos através da net, num desses jogos online. Algo em mim despertou a tua atenção. 
Nós apenas trocávamos palavras. As nossas verdades chocaram muitas vezes mas sempre respeitámos a verdade de cada um. Cada verdade de acordo com a vivência de cada um. As horas fluiam sem darmos por elas... Foi através destas nossas longas conversas que, pela primeira vez, falei (escrevi) com uma pessoa directamente ligada ao BDSM. Até então apenas ouvia falar desse mundo mas nunca despertou em mim qualquer tipo de curiosidade. 
Para mim não existiam mundos... apenas o meu mundo, onde me refugiava e criava defesas contra as  forças exteriores. Após um relacionamento falhado, reaprendi a gostar de mim e da mulher que existia dentro de mim. Sempre passei para o exterior aquilo que queria passar. Não permitia que alguém invadisse esse meu mundo. E assim vivi durante alguns anos,  lutando muito mas vivendo feliz e despreocupada. Vivi algumas dores mas vivi-as sozinha... ninguém merecia aceder aos meus sentimentos, que sempre ficaram resguardados. Era tida como uma mulher forte, lutadora, determinada, alegre. Isenta de sentimentos, como referiam algumas pessoas. Mas isso não me importava. 
Tu foste a primeira pessoa a falar de dois mundos para mim... o meu (baunilha) e o teu (bdsm). Mas criou-se uma ponte entre esses dois mundos. 
As conversas continuavam a ser interessantes e os nossos debates mais ainda... 
Até que um dia me falaste que estavas apaixonado por mim... Que te tinhas apaixonado pelo meu riso quando falamos pela primeira vez no Skype... Claro que isso me fez muita confusão... não me conhecias... apenas lias o que eu escrevia e tinhas o som do meu riso... ninguém se apaixona assim... (pensei eu). 
Naquele momento da minha vida o que eu não queria era relacionar-me com alguém... mas estava segura de mim... segura dos meus sentimentos... apesar de me quereres baralhar um pouco, alegando que também eu me tinha apaixonado porque sempre mostrei interesse em falar e a escrever contigo, sem nunca te afastar apesar de saber o que sentias por mim... Eu não estava apaixonada.
Era urgente um encontro, cara a cara, olhos nos olhos... para te fazer acreditar que realmente não estava apaixonada por ti.
Marcámos esse encontro de manhã,  na estação de comboio, no dia 26 de junho de 2012. 
Cheguei um pouco antes da hora marcada e olhei em redor. Como não te conhecia seria difícil procurar-te entre as várias pessoas que circulavam por lá. Até que o meu olhar parou numa figura de homem, do outro lado da linha, sentado, lendo um jornal. Não sei porquê mas senti que eras tu. Talvez por sentires que alguém estava a olhar para ti, largaste o jornal, levantaste-te... olhaste para mim e perguntaste:
- Ana?
Fiz que sim com a cabeça.
Descemos as escadas e ficámos frente a frente. Um beijo na face apenas e um sorriso...
Fomos até à explanada e durante o café falei para ti, olhos nos olhos, que não estava apaixonada como tu afirmavas.
Passeámos um pouco, junto ao rio, e de volta à estação, na hora da despedida falaste:
- Não vou desistir. Hás-de ser minha!
Sorri e entrei no comboio.
À noite estávamos de volta ao skype para mais algumas conversas... e assim continuou durante alguns dias.
Até que uma noite durante uma conversa (escrita) mais acesa... fui longe demais com as minhas verdades e arrogância... do teu lado silêncio... um silêncio que doeu em mim... não entendi o porquê daquela dor. Sabia que te tinha magoado. Essa dor recebi em dobro dentro de mim. Fiquei confusa e a nossa conversa terminou pouco tempo depois.
Os dias seguintes foram terríveis. Aquilo que era suposto não acontecer... aconteceu. Fiquei com raiva de mim, como pude deixar aquilo acontecer??? Um turbulhão de sentimentos cá dentro... sentimentos que teimavam em se manifestar apesar da minha luta contra eles. A razão que sempre estava presente em mim... abandonou-me... o coração falou mais alto.
- Estás apaixonada!!!!
Sem saber como nem porquê estava apaixonada por um homem que penetrou nas minhas defesas e tomou conta do meu ser!!! Nada daquilo tinha lógica para mim.  Essa lógica que sempre deu sentido à minha vida estava a ser colocada em causa... Pensei em mil e uma razões para desculpar o que eu pensava ser um engano... mas o sentimento continuava bem vivo cá dentro.
Resolvi então enfrentar de frente estes meus sentimentos e revelar para ti numa noite em que estavas de serviço. 
- Estou apaixonada por ti!!!! Preciso te tocar, sentir na pele o teu toque... sentir algo que me diga que não estou enganada nos meus sentimentos... 
Esse encontro deu-se no dia 8 de Julho de 2012.
Aproximei-me de ti, baixei o rosto e depositei um beijo no teu peito. O meu coração disparou... depois veio o teu abraço forte e um beijo nos lábios...
A partir desse dia estamos juntos, vivendo este amor com emoção, paixão e loucura...


Tu, meu Senhor, meu Dono amado, descobriste-me um dia.
Mostraste e desvendaste o que nem eu sabia existir dentro de mim. 
Extrais o meu melhor e continuas a mostrar-me que a felicidade existe, sim.
Provaste-me que a dor e o prazer andam juntos. Que, por vezes, a dor se dilui em prazer e me arrancam lágrimas num prazer inexplicável.
Tu, meu Senhor, meu Dono amado, que ainda hoje me ensina o que é ser mulher...

Do fundo do coração...



                                                                 Obrigado por tudo!!!