Bom... foi mesmo o que se passou connosco durante mais uma sessão...
Já o meu corpo ardia por fora com as chicotadas e cinturadas e as minhas entranhas ardiam por dentro com o prazer sentido quando, já de quatro, me penetras com força...
Enquanto investias impetuosamente dentro de mim... choviam chicotadas nas minhas costas e palmadas nas minhas nádegas... o meu corpo era projectado para a frente mas de imediato empurrava o meu corpo para trás... queria-te todo dentro de mim... não queria me afastar daquele prazer... a carne é fraca e a vontade de ter o meu orgasmo era enorme... e o prazer era tanto que já nem sentia as chicotadas nem as palmadas... nem mesmo quanto despejaste uma enorme quantidade de cera sobre as costas... nem isso inibiu a minha excitação... parou a minha dança ou calou os meus gemidos...
Sim... aproveitas-te de mim... aproveitaste o facto de eu estar insana... delirando... para abusares de mim...
E eu fui obrigada a permitir esse abuso da tua parte e a aproveitar... Ahhhh... sim... como não aproveitar esse abuso???
A dor já não era mais dor... era tudo o que eu mais queria... sentir-te a cavalgar em cima de mim... segurares e puxares o meu cabelo como se puxa a crina de um cavalo...
O prazer em ser cavalgada é incrivelmente inexplicável... é poesia em movimento... as tuas batidas e investidas ao invés de refrear o meu prazer instigava-o cada vez mais... uma cavalgada alucinante... esgotante... extenuante... mas deliciosamente prazerosa... Ahhh... não relinchei mas gritei bem alto... gritei até ficar sem ar... gritei todas as emoções sentidas... gritei com todas as minhas forças quando por fim fui forçada a um orgasmo soberbo... e as forças extinguiram-se... os braços cederam e cai para o lado...
Impossível resistir a este abuso... e não adorar!!!
1 comentário:
Sem dúvida uma soberba poesia em movimento, adrenalina pura para quem tem as rédeas nas mãos.
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