segunda-feira, 31 de março de 2014

Diálogo no BDSM



"Um casal tomava café no dia das suas bodas de ouro. A mulher passou a manteiga na casca do pão e deu para o seu marido, ficando com o miolo.
Pensou ela: - Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais meu marido e, por 50 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer o meu desejo".
Para sua imediata surpresa o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse:
- Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 50 anos, sempre quis comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, eu jamais ousei pedir !"

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O diálogo é fundamental entre um Dom e a sua submissa

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sexta-feira, 28 de março de 2014

Mais uma tarde nossa...

Apesar de um pouco adoentada, o meu olhar passou dos ganchos no tecto para a tua imagem... O aquecedor estava ligado. A Primavera já chegou mas parece que o Inverno não quer ir embora assim tão facilmente... a tarde ia ser só nossa... tinhas acabado de suspender no tecto uma trave de madeira... olhando assim parecia um trapézio... que ideias estariam passando pela tua cabeça?
- Posso saber o que pretendes fazer comigo?
Olhaste para mim, sorriste... e então explicaste que eu  iria ficar de joelhos sobre a cama, com o queixo apoiado sobre a trave e os braços abertos, com as mãos presas a cada extremidade da trave... Sorri... mas fiquei perplexa quando acrescentaste algo...
- Imagina-me a entrar à bruta dentro de ti nessa posição!
Sinceramente o que pensei foi que a cada investida tua o meu corpo seria projectado para frente...
- Calma... - respondeste, sorrindo de novo... - Vais ver que não sais do lugar.
Abriste uma gaveta e começaste a colocar alguns acessórios em cima da cama... palmatória, venda, gag, chicote, cinto, vergasta... coleira...
Sentei-me na borda da cama...
- Onde está o plug?!!!
                                                             
Voltada de costas... fiquei em silêncio e sorri...
Abriste outra gaveta... e outra...
- Onde está o plug?!!!
Voltei-me para ti, sorri e respondi:
- Escondi...
Adoro quando ris... mas acabei por te devolver o plug e o ritual começou...
Acendeste as velas e mandaste-me colocar na posição que pretendias... colocaste a minha coleira com os grampos presos a cada mamilo e de seguida prendeste-me à trave... mas percebendo a minha atrapalhação e desconforto, colocaste uma pequena almofada sobre a trave para eu apoiar o pescoço... a única coisa que te pedi, caso fosse preciso, eras assoares-me de vez em quando... é complicado fazer uma sessão constipada como estava...
A seguir prendeste uma corda à minha cintura e uma ponta à travessa da cama... agora entendi... fui um pouco para a frente mas a corda não me deixava afastar muito...
- Pronta?
Respondi que sim... recebi um beijo teu... de língua... intenso...colocaste-me a gag e a venda... 
Acariciaste-me o corpo... deslizando as tuas mãos quentes até ao meu sexo... afastaste as minhas pernas e brincaste com os teus dedos no meu sexo já molhado... e as primeiras chicotadas surgiram... bem fortes... o meu corpo estremecia a cada uma... senti as minhas costas e nádegas flageladas... gemia de dor e as minhas mãos agarravam-se com força, à trave... a gag abafava um pouco os meus gritos... as lágrimas e a saliva escorriam... as pontas do chicote faziam o meu rabo fervilhar... formigava... procurei desviar-me de algumas mas a corda à volta da minha cintura não o permitia...
O meu corpo ardendo recebeu a primeira cera quente... gritei... o  desconforto foi muito grande... apesar de sentir arder... aos poucos veio o prazer de sentir aquela sensação tão boa na pele... e a minha humidade já escorria pelas pernas... toda eu vibrei quando senti a tua língua dentro de mim... Ahhh.... sentir a humidade quente da tua língua no meu clitóris e dentro da vagina... fez-me delirar... esquecer a dor do chicote... afastei as pernas o mais que pude para me abrir toda para ti... para receber esse prazer imenso que me davas...
Senti os teus dedos no meu ânus... lubrificando-o e o plug entrando devagarinho... e de novo a tua boca me enlouquecendo... não queria que parasses... balbuciava... "assim..."
Mas o chicote regressou... desta vez em "ventoínha"... sentia o frio nas minhas costas, provocado pelos seus movimentos... sentia arrancares da minha pele pedaços de cera... e o ardor era cada vez maior... a pele ainda estava ressentida... dorida... mas as pontas do chicote traziam o teu prazer junto com elas... quando começaste a passar o chicote, mais suavemente, pelo meu sexo... abri-me de novo... desejava aquele prazer... balançava os quadris para me esfregar nele... arfava... gemia de prazer...
Paraste um pouco e senti o vibrador entrar dentro de mim... e o prazer continuava... dentro da vagina e o meu clitóris sendo estimulado ao mesmo tempo... delícia... e assim ficou nessa posição, preso à corda e vibrando nas minhas entranhas... e eu completamente entregue a esse prazer... que só me apercebi te ti à minha frente quando me retiraste a gag e introduziste o teu sexo rijo bem fundo na minha garganta...sem parares o vai e vem dentro da minha boca senti o cinto entrar em acção... ora nas minhas costas... ora nas minhas nádegas... mas os prazeres que estava tendo com o teu sexo na minha boca e o vibrador na minha vagina... suavizaram as tuas cinturadas... o prazer estava a ser superior à minha dor... e eu estava a adorar lamber e beijar o teu sexo... amuei quando o retiraste... mas amei o teu beijo lascivo...
Voltaste a colocar a gag e a voltar para trás de mim... e desta vez senti as vergastadas nas minhas nádegas... quando me sentias desfalecer passavas a vergasta suavemente pelas minhas costas... sabes o quando esse gesto me acalma... a palmatória veio a seguir provocando um calor imenso nas minhas nádegas que já se encontravam marcadas e doridas... quando me estimulavas com o vibrador... abria-me para ti... a cada minuto mais próxima do orgasmo... estimulavas... paravas... uma  tortura maior que toda a dor que o meu corpo já sentira antes... e o regresso do chicote veio interromper este meu delírio de prazer e tortura... solucei com a dor... escorria pelas pernas... tiraste o vibrador e o plug... e a tua boca veio sorver o meu mel...
Eu preciso de ti dentro mim... dividindo sensações... não quero me conter... preciso explodir de prazer... gritar bem alto o quanto te amo... o quanto preciso de ti... gritar que és a minha loucura... essa loucura que eu amo viver... desfalecer de prazer  nos teus braços... quero beijar as tuas mãos... essas mãos que me batem e me amam...
Agarras as minhas ancas e enterras o teu sexo brutalmente dentro de mim... o meu corpo era jogado para a frente a cada investida tua... mas de imediato, bem agarrada à trave, eu própria impulsionava o meu corpo para trás... choque de sexos... choque de emoções... como eu adoro sentir-te assim dentro de mim... sentir a tua força... a cada investida era um grito meu arrancado à minha alma... o meu tão almejado orgasmo está prestes a acontecer... esse orgasmo tantas vezes travado por ti.... esse orgasmo que chegou numa explosão de sensações contidas durante tanto tempo... esse orgasmo acompanhado de gritos, tremores e convulsões...
O meu corpo ainda arfava de cansaço quando senti mais uma vez a cera quente escorrendo... deslizando pelo meu corpo... e o teu cinto deslizando no meu prazer molhado...
Ai... as tuas cinturadas são mais fortes agora... são queixumes que saem da minha boca... fecho as pernas para me desviar delas... mas tu mandas abrir e bates com mais força... cedo... gemo... soluço... o meu corpo sofre em silêncio agora... fico prostrada sobre a trave... não tenho forças para reagir... as cinturadas cessam... sinto as tuas mãos no meu rosto... retiras a gag e a venda... beijas-me... falas o quanto me amas...
agarras-me a cabeça e enterras outra vez o teu sexo na minha boca... não consigo reagir... apenas te recebo assim, de boca aberta... tenho dificuldade em respirar... os teus movimentos são cada vez mais rápidos... o teu sexo lateja dentro da minha boca... entre soluços e alguns engasgos sinto o quanto estás excitado por me teres daquela maneira... de um momento para o outro sou penetrada por trás... volto a sentir a tua força... o teu suor pinga sobre as minhas costas... a tua respiração está muito acelerada.... investes com mais força... vou para a frente mas depressa venho para trás, quero sentir o nosso impacto... cada vez mais fundo... Agarras-me pelos cabelos e puxas a minha cabeça para trás ao mesmo tempo que enterras mais fundo... como resistir a essa tua impetuosidade avassaladora... como resistir a tanto prazer... estou completamente encharcada... grito de prazer.... grito de desejo... gritos cada vez mais animalescos... e tu aceleras mais... choro... não de dor... mas de prazer imenso... choro de emoção... esse prazer que só tu consegues arrancar de mim... esse prazer que culmina num orgasmo explosivo... esgotante... ao ponto do meu corpo  desfalecer... exausto...


sábado, 15 de março de 2014

Imagens


quarta-feira, 12 de março de 2014

Situações novas...

Saíste do serviço às 7 horas da manhã e vieste buscar-me a casa pois tínhamos que resolver alguns assuntos na rua... Por volta da 9 horas regressámos a casa depois de  tomarmos o pequeno almoço no café. 
As nossas conversas normalmente são de conteúdo sexual... talvez por muitas descobertas que continuo a viver do teu lado, as dúvidas que surgem, as sensações que não compreendo, a necessidade que tens em saber como as sinto e a tua preocupação constante com o meu bem estar... o que é certo é que estas conversas são extremamente importantes e com a tua ajuda compreendo melhor tudo o que envolve a nossa sexualidade hoje em dia.  Lógico que a minha líbido está constantemente a ser alimentada... o desejo de sair daquele café para fazer amor contigo era enorme... mas sei ser paciente... Tinhas outros planos para nós...
Em casa já... conversámos durante mais um tempo, tomámos um duche... e aqui surgiu algo pela primeira vez... mais uma vez...
Depois de passarmos o corpo por água bem quentinha aproximaste o chuveiro do meu clitóris... aquele jacto de água quente fez-me estremecer...
- Coloca-me a urinar e de seguida vais lá com a boca limpar!
Fiquei nervosa... a primeira parte já o tinha feito antes... a minha atrapalhação fez-me rir na altura... fiz duas coisas que não devia... coisas que sempre faço quando vou ter com "ele"... apertá-lo com força e estimular ao mesmo tempo... explicaste-me que assim tornava-se mais difícil urinar... e o  ter que fazer pontaria... ou seja... segurar e apontar para o chão da banheira... claro que acertei em muito sítio antes de acertar no sítio certo... mas hoje já sabia como fazê-lo... o meu nervosismo veio porque ia limpá-lo com a boca... uma coisa é receber o teu mel na minha boca... outra coisa é a urina... não fazia a mínima ideia de como seria... o melhor é deixar as coisas acontecerem e depois logo se vê... pensei eu... claro que estes meus pensamentos profundos estavam a ser constantemente interrompidos por alguns ais que soltava... pois o meu clitóris continuava a ser estimulado com o chuveiro... agarrei o teu sexo com muito jeitinho e fiz pontaria... mas as minhas pernas atraiçoavam-me... estava a sentir-me tão bem com o que me fazias que encostei a cabeça no teu peito o que dificultou a minha visão... entre um gemido e outro perguntava se já tinhas terminado... "ainda não"... precisava fazer constantemente esta pergunta porque o prazer que estava a viver desviava a minha atenção do teu sexo... e as minhas pernas começavam a ceder...
-Já está!
Debrucei-me e enfiei o teu sexo na minha boca... claro que, confessando agora, assim que senti o teu sexo e ao mesmo tempo  o meu orgasmo a chegar, não pensei mais se ele ia saber a urina ou não... engoli todo... senti-o crescer... lambia e engolia... e entre movimentos de vai e vem, o teu sexo cada vez ficava mais rijo... os meus gemidos eram abafados por ele... as minhas pernas tremiam...e quando se deu o meu orgasmo gritei e desfaleci no chão da banheira... fiquei assim durante algum tempo... sentada no chão da banheira... até que me ajudaste a levantar... procuraste a minha boca e depois de um beijo longo e apaixonado... acabámos de nos lavar... vestimo-nos e fomos almoçar fora...


Por volta das 15 horas estávamos de regresso a casa.... fui trocar de roupa para vestir algo mais ligeiro... estavas deitado sobre a cama,  em tronco nu com a calças de ganga vestidas... aninhei-me nos teus braços, puxei um cobertor para cima de nós e deixei-me ali ficar, a receber o calor do teu corpo....
- Quero que me sirvas um café e um whisky! Mas antes, abres o zipper, puxas o meu sexo para fora e engoles todo!
Obedeci de imediato. Enfiei a cabeça debaixo do cobertor, abri o zipper, retirei o teu sexo e meti-o na boca... não todo ainda... primeiro brinquei com a minha língua sobre ele... metia-o e tirava-o da boca... chupava... devagarinho...
- Enfia-o todo!
Enfiei até onde consegui e fiquei com ele assim por alguns instantes...
-Podes ir!
Quando regressei ao quarto com o café e o whisky deparei contigo sentado na borda da cama fazendo nós com uma corda... sorri...
-Posso ligar o aquecedor? - perguntei.
-Podes!
Voltei para junto de ti e sentei-me a teu lado, observando em silêncio, o que fazias. Acendeste um cigarro para cada um e assim ficámos... tu a dar nós e eu a olhar para ti... até terminar o cigarro.
-Levanta-te, despe-te e vira-te de costas para mim!
Levantei-me, despi-me e fiquei de costas voltadas para ti enquanto usavas a corda em mim... olhei para os ganchos pendurados no tecto e pensei no que iria me acontecer... embora calma por fora... o meu coração batia já mais forte... aos poucos, os meus braços iam ficando imobilizados ao longo do corpo... quando terminaste, colocaste a minha coleira e prendeste os grampos a cada um dos meus mamilos... estremeci com a ligeira dor... pegaste em mim e deitaste-me de costas sobre a cama... fiquei nervosa... já tinhas mencionado a tua intenção de me suspenderes por completo... seria hoje?...
Começaste a dar alguns nós à volta do tornozelo direito... fiquei baralhada, confusa... em seguida esticas a minha perna até ficar na vertical e prendeste a outra ponta da corda  num dos ganchos... comecei a sentir-me desconfortável com aquela posição... com cuidado ajeitaste o meu corpo de forma a sentir-me melhor e quando te apercebeste que estava tudo bem comigo colocaste-me a venda...
Tudo bem é relativo... por fora sim, estava mais ou menos bem... o facto de estar presa de movimentos e um dos pés suspenso não me deixava muito à vontade... cá dentro um reboliço, muita excitação, muito desejo  e muita ansiedade...
Senti o teu corpo roçar no meu... a tua boca procurou a minha... a tua língua invadiu-me e eu retribui esse beijo com paixão... mordi a tua língua... ao que respondeste, mordendo o meu lábio... gemi com dor...
A tua boca estava agora sobre os meus seios... beijavas e davas pequenas mordidelas em cada mamilo... e eu já me contorcia do prazer que a tua língua me dava e da dor que as tuas mordidelas me faziam...
Afastaste-te... e o meu corpo foi sacudido pelas primeiras chicotadas... sobre o meu sexo... pernas... peito... barriga... umas ligeiras... outras mais fortes... o meu sexo estava quente e molhado... sentia pequenas picadas provocadas pelas pontas do chicote... ardiam...por vezes estimulavas-me com o cabo do chicote para logo de seguida me torturares com as suas pontas... gemia e contorcia o corpo... e a primeira vela chegou... gritei... nem sei se de dor ou de prazer... mas gritei ao sentir derramares cera por cima dos mamilos... e gemi de prazer ao sentir o meu corpo banhado pela cera quente... e estremeci e gemi de prazer ao sentir o calor da cera tão perto do meu sexo... e o prazer do chicote "em ventoinha"...arrancando cada pedacinho de cera... sensações... muitas... diferentes... prazerosas...
Ahhh... quando senti o calor da tua boca sobre o meu sexo foi demais... a tua língua no clitóris e dentro da vagina aumentou o meu desejo... não queria que aquele momento terminasse tal era o prazer que estava a sentir...o calor da tua boca mais o calor do meu sexo... duplicou a excitação...  irradiavam ondas de prazer e arrepios ao longo da minha espinha... e uma nova vaga de cera se derramou pelo meu corpo... momentos  alucinantes... e de novo sinto o chicote... e os teus dedos a seguir... no meu sexo... num ritmo frenético... num ritmo que me levou a um primeiro orgasmo avassalador... desgastante...
O meu corpo ainda apresentava resquícios desse orgasmo quando me vens beijar e falar no meu ouvido o quanto me amas... ao que eu retribuo de imediato... com um beijo demorado e outras palavras de amor e de novo sinto o chicote em acção... as pontas marcam as minhas pernas... sinto-te por trás de mim... sinto o teu sexo junto à minha cabeça... algumas chicotadas leves novamente sobre o meu sexo e outras bem fortes sobre a cama... esse som assusta-me um pouquinho... faz saltar o meu corpo...
Agora tens um joelho sobre a cama... o teu sexo junto ao meu rosto... procuro-o com a minha boca... quero senti-lo... mas tu foges com ele... brincas comigo... quando finalmente o abocanho é com muito agrado que o engulo... estou novamente excitadíssima... trocas o chicote pelo cinto... e enquanto fazes movimentos de vai e vem dentro da minha boca, puxas os mamilos com força... o cinto incide no meu sexo... retiras o sexo da minha boca... baixinho peço-te que o metas de novo... atendes este meu pedido... estou prestes a ter outro orgasmo... gemo... sufoco... babo-me... gemo... engasgo-me... e uma pancada mais seca  arranca de dentro de mim mais um dos vários orgasmos que vivi esta tarde...
O peito está arfando... a respiração acelerada... o corpo descompensado... desprendes o meu pé do gancho... tentas voltar-me com jeitinho para começares a desapertar os nós... peço-te que não o faças... ainda não... estás de pé, por trás de mim... e eu continuo imobilizada de costas voltadas para ti... uma das almofadas ficou ao lado da minha perna... puxo-a para debaixo de mim... colocando entre pernas... consigo deslizar a minha mão direita até ao meu clitóris... aquela zona continua encharcada... acaricio-me... devagarinho... e levantando as minhas nádegas movimento-as na tua direcção... estou a desafiar-te neste momento... estou a dizer-te com o corpo que quero mais... quero sentir na pele o teu sadismo... a tua loucura... a tua paixão...
E o chicote responde a esse meu apelo... as minhas costas, as nádegas, as pernas... sofrem a cada chicotada... e os meus dedos continuam a masturbar-me... o meu corpo inicia uma dança de dor, sofrimento, prazer, êxtase... mas eu não quero ainda vir-me...
Puxas um dos meus pés e esfregas o teu sexo nele... está rijo... aproveito e masturbo o teu pénis com ambos os pés... fico fascinada com essa situação e o chicote continua "em ventoinha" percorrendo o meu corpo...
Desafio de novo o teu sadismo:
- Quantas queres que conte? - pergunto...
- Vinte!
A tua voz treme um pouco...
Sem parar de me acariciar, recebo a primeira.
- Uma!...
- Duas!... E outras se seguiram... contava apenas as mais fortes, as que tinham mais impacto no meu corpo... as outras chicotadas eram aliadas dos meus dedos que continuavam a trabalhar entre pernas...
- Dez!... algumas são tão fortes que os meus dedos páram... tenho as nádegas a arder e a latejar... respiro fundo e o meu corpo continua a incentivar-te... as minhas pernas estão ligeiramente apertadas contra a almofada... apenas deixando um pequeno espaço para os dedos estarem à vontade... assim desta maneira, não tardo a chegar a mais um orgasmo... mas só o quero quando sentir que não dá mais para aguentar as chicotadas...
Esqueci da contagem... perguntei quantas faltavam.
-Sete!
Uma conta tão simples e no entanto, tão difícil naquele momento...
-Treze!
-Catorze!... mais umas ligeiras... uma pausa para parar de contar e dedicar-me ao meu sexo... mas tu começas a dar com mais força... tenho que ceder... e a última chegou.
-Vinte!... e o meu orgasmo chegou logo de seguida...
Estou toda dorida... cansada... feliz... Não sei ao certo quantas foram... mas sinto que estás ligeiramente cansado, a tua respiração está mais ou quase tão ofegante quanto a minha... o ar está impregnado de cheiros de orgasmos... desejos e muita excitação... respira-se amor e muita paixão...
Estás preocupado comigo... com cuidado retiras-me as cordas e puxas-me para ti... deitados... juntinhos... Abraças-me fortemente contra o teu peito... beijas a minha testa... os nossos corações batem ainda acelerados... sinto o teu, no meu peito...
- Queres descansar um pouco?
Olho nos teus olhos... sorrio...
- Quero o que tu quiseres...
Apesar do meu cansaço sei que, quando queres, vais buscar ainda algumas forças de dentro de mim... mas não imaginava quanto...
- Coloca-te de joelhos na borda da cama de costas para mim!
Um pouco a custo, as minhas pernas ainda estavam trémulas, obedeço... agarras-me pelas ancas, puxas-me para ti  e entras em mim à bruta... e a cada estocada tua, o meu corpo é projectado para a frente... a cada estocada tua,  grito... não de dor, mas de prazer... um prazer imenso por me sentir preenchida assim... levantas a minha perna direita e fico ligeiramente de lado... a penetração é diferente... e essa posição me excita ainda mais... alternas movimentos lentos com outros mais fortes... o meu orgasmo está iminente... mas uma das tuas entradas mais fortes projectam o meu corpo de tal forma,  que os meus braços cedem... e caio sobre a cama... de imediato voltas a puxar-me para ti e desta vez, levantando a minha perna esquerda, entras com força de novo... sinto o teu suor pingar sobre as minhas costas... grito o teu nome... dou-te a entender que estou prestes a sucumbir à tua força... aceleras o ritmo de vai e vem... empurro o meu corpo para trás... as minhas nádegas ficam coladas a ti... preciso te sentir todo dentro de mim... quero-te assim, todo enterrado em mim... contorço o corpo... gemo... grito o teu nome... e desfaleço perante um novo orgasmo...
Não me dás tempo para me recompor... voltas-me de frente, chegas o meu corpo para trás, seguras as minhas pernas, afastando-as e de novo entras em mim... não estou muito lúcida... não sei quanto tempo estive assim... aberta para ti... mas sei o prazer que sentia... um prazer em crescendo... e sem saber bem como aconteceu... no momento em que estou a viver mais um orgasmo, sinto a força da tua mão sobre o meu pescoço... sufocando-me... sinto-me desfalecer... quase desmaiando... os olhos fecham por momentos... quando voltei a mim estavas ofegante, sorrindo... retribuo o sorriso, falando:
- Adoro quando me fazes isso...
O meu corpo está tão mole... mas tu ainda não te viestes... e voltas a entrar dentro de mim... cada estocada tua empurra o meu corpo ao ponto de ficar com a cabeça pendurada para fora da cama... estou exausta mas pronta para te receber... pronta para te dar mais um orgasmo meu... perco a noção do tempo... grito de prazer ao ser invadida... gemo de dor quando apertas os meus seios com força... o teu suor continua a pingar sobre o meu peito... os meus olhos ardem... a minha boca sente o teu gosto salgado... ahhhh... que tormento... quanta aflição... não sei de onde arrancaste este orgasmo que vivo agora... não sei para onde as minhas forças foram... o meu corpo está dormente...
Puxas-me para dentro da cama...
Agora que sentiste que estou completamente de rastos chegou o teu momento... esse momento que me faz ressuscitar sabe-se lá de onde... esse momento que eu vivo com paixão... o momento em que me vais premiar com o teu orgasmo... e eu estou ali para o receber... completamente alucinada... vidrada no teu rosto... suado... os teus olhos estão bem abertos... as pupilas dilatadas... o teu sexo crescendo cada vez mais dentro de mim... pulsando... e eu estou ali... vivendo... sentindo-te completamente entregue... e algumas palavras saem da minha boca enquanto olho nos teus olhos:
-Fode-me toda!!!... Fode-me como só tu sabes fazer!!!
Agora és tu que estás completamente alucinado... não há nada de racional em ti... tudo em ti é animal... e eu completamente lúcida para te admirar... como eu te amo!!!
Agora és tu que gemes... anunciando algo poderoso que está para vir... enterras com mais força... soltas um gemido mais alto... animalesco... sinto dentro de mim as contracções do teu sexo... são jactos do teu mel que inundam as minhas entranhas... jactos fortes... quentes... poderosos... e o teu corpo desfalece sobre o meu peito... esgotado. Abraço-te emocionada,  beijo o teu rosto enquanto as minhas mãos afagam o teu cabelo...



segunda-feira, 3 de março de 2014

Masturbação

Após uma semana em que vivemos um para o outro 24h/24h... foi com uma pontinha de tristeza que me despedi de ti hoje, quando saíste para o serviço... como tu próprio mencionaste perto da hora do almoço... as saudades começaram a manifestar-se ainda nós estávamos juntos... sei que vou aguardar pelo teu regresso muito ansiosa e desejosa de ti... sei também que preciso preparar algumas coisas para que tudo esteja perfeito e de acordo com a tua vontade... e aqui estou eu no meu blogue para  mais um desejo teu...
Escrever sobre a minha masturbação... a que tu ordenaste à meia hora atrás... não vai ser difícil pois ainda estou sentindo o meu corpo relaxando e a minha respiração ainda não sossegou... e olhando para trás vejo ainda vestígios sobre a nossa cama, testemunhos e companheiros deste meu momento... a minha coleira, os pregadores e a vergasta... como tu ordenaste...


O tempo ainda está frio lá fora, mas ligando o aquecedor logo a temperatura foi ficando mais agradável... despi-me e coloquei a minha coleira que contém uma pequena corrente com um pregador em cada ponta... o meu coração bate mais forte... deitei-me sobre a cama e apoiei a cabeça nas almofadas... a vergasta está pertinho de mim... fechei os olhos e relembrei aquela vez em que estava assim deitada e tu, sentado na poltrona, ias falando comigo... orientando-me... olhando para mim...
A minha mão deslizou pelos meios seios, acariciando-os... enquanto a outra ia colocando um pregador em cada mamilo... sentindo um arrepio pelo corpo e uma ligeira dor em cada um... procurei relaxar um pouco... continuando a passar a mão pelos seios... um calor dentro de mim... e um calor entre pernas... deslizei a mão pela barriga e coloquei a outra sobre a minha vagina... apertei as coxas para sentir melhor aquela sensação boa que me invadia... a tensão já era muita... afastei ligeiramente as pernas e introduzi os dedos dentro da minha vagina... molhada... quente... o meu corpo começou a acompanhar os movimentos de vai e vem dos meus dedos... como se estivesse a ser penetrada por ti... imagino as estocadas fortes do teu sexo dentro de mim... isso me excita ainda mais... preciso parar um pouco... retiro os dedos e levou-os à boca... um por um... lambendo-os... sorvendo lentamente o sabor do meu corpo... procuro a vergasta... dou pequenos toques sobre a zona pélvica... contorço o corpo... vou roçando-a pelos lábios da vagina enquanto os meus dedos humedecidos começam a acariciar o meu clitóris... com movimentos suaves... a minha vontade era acelerar e provocar rápido o meu orgasmo... mas não quero... acalmo um pouco a respiração... ahhhh... penso em ti... como desejaria ter-te aqui do meu lado agora... a vergasta substitui os meus dedos... devagarinho passo-a pelo clitóris... como se a tua mão a segurasse e controlasse os seus movimentos... o meu corpo continua a contorcer-se... preciso retirar os pregadores... um de cada vez como gostas... puxando devagarinho... aperto as coxas com força... segurando a vergasta com elas... solto um gemido... e outro... dói um pouco... os mamilos estão doridos... mas o desejo e a excitação aumentaram... volto a molhar os dedos com a minha saliva e acaricio o clitóris... está pulsando... inchado... fricciono-o e aos poucos aumento o ritmo... sinto um prazer imenso... um prazer que percorre cada pedacinho do meu corpo... acelero mais o ritmo... deliro... gemo... chamo por ti... Ahhhh... o meu corpo entra em convulsão... e a explosão chega... este meu orgasmo é teu... todo teu...

Ao escrever estou a reviver sensações que despertam em mim desejos... de novo... espero que ao leres sintas como se estivesses estado a meu lado... que te sintas amado e ao mesmo tempo excitado... 
Aguardo ansiosa pelo teu regresso...
Amo-te!

domingo, 2 de março de 2014

BDSM e Baunilha

Ser submissa e esposa... uma tarefa nem sempre fácil... mas muito envolvente, emocionante e prazeroza.
Pertenço ao meu Dono, sou sua submissa e masoquista mas também casada com o homem por trás do Dono, sou esposa, amiga, cúmplice, companheira e muito dedicada.
O meu primeiro contacto com o mundo bdsm foi com o meu marido. Ele falou sobre este mundo enquanto namorávamos e fiquei a saber que eu própria  pertencia ao mundo baunilha. Esses mundos não faziam parte do meu vocabulário. Não sou apologista de rótulos nem de esteriótipos. Sou como sou e cada um é como cada qual.
Mas tendo em conta esses dois mundos posso dizer que ambos podem coexistir, sim.  Eu e o meu marido  construímos o nosso próprio mundo.  Temos muito bdsm mas também muita baunilha...  em ambos os mundos existem muitos comportamentos em comum e são repletos de jogos de sedução que se percebem num simples olhar ou num sorriso malicioso.
Normalmente o marido faz sempre questão em me agradar e muitas vezes sou eu que "decido" onde vamos passear... por outro lado, na intimidade, é o meu Dono que me conduz. É um jogo que nos seduz. Um por perceber que vê os seus desejos sendo correspondidos e o outro por saber que ao corresponder está lhe dando igual prazer.
É muito bom adormecer nos braços do Dono e acordar nos braços do marido... ou dormir com o marido e acordar com o Dono, dando logo ordens pela manhã... ou então, estar na cozinha preparando uma refeição e ser agarrada pelo Dono e amassada ali mesmo, ou arrastada pelos cabelos e jogada no sofá... e no fim receber um beijo apaixonado do marido. Despedir-me do marido quando este vai trabalhar e receber uma ordem do Dono, a meio da manhã, por sms.
Viver neste nosso mundo fortalece a nossa união.
Entre nós existe muito amor,  uma cumplicidade muito grande e uma entrega incondicional.
Eu pertenço a ele e ele pertence a mim.
Eu sou sua propriedade e ele minha propriedade.
Somos felizes assim!
Eu te amo marido e te adoro meu Dono!