quarta-feira, 12 de março de 2014

Situações novas...

Saíste do serviço às 7 horas da manhã e vieste buscar-me a casa pois tínhamos que resolver alguns assuntos na rua... Por volta da 9 horas regressámos a casa depois de  tomarmos o pequeno almoço no café. 
As nossas conversas normalmente são de conteúdo sexual... talvez por muitas descobertas que continuo a viver do teu lado, as dúvidas que surgem, as sensações que não compreendo, a necessidade que tens em saber como as sinto e a tua preocupação constante com o meu bem estar... o que é certo é que estas conversas são extremamente importantes e com a tua ajuda compreendo melhor tudo o que envolve a nossa sexualidade hoje em dia.  Lógico que a minha líbido está constantemente a ser alimentada... o desejo de sair daquele café para fazer amor contigo era enorme... mas sei ser paciente... Tinhas outros planos para nós...
Em casa já... conversámos durante mais um tempo, tomámos um duche... e aqui surgiu algo pela primeira vez... mais uma vez...
Depois de passarmos o corpo por água bem quentinha aproximaste o chuveiro do meu clitóris... aquele jacto de água quente fez-me estremecer...
- Coloca-me a urinar e de seguida vais lá com a boca limpar!
Fiquei nervosa... a primeira parte já o tinha feito antes... a minha atrapalhação fez-me rir na altura... fiz duas coisas que não devia... coisas que sempre faço quando vou ter com "ele"... apertá-lo com força e estimular ao mesmo tempo... explicaste-me que assim tornava-se mais difícil urinar... e o  ter que fazer pontaria... ou seja... segurar e apontar para o chão da banheira... claro que acertei em muito sítio antes de acertar no sítio certo... mas hoje já sabia como fazê-lo... o meu nervosismo veio porque ia limpá-lo com a boca... uma coisa é receber o teu mel na minha boca... outra coisa é a urina... não fazia a mínima ideia de como seria... o melhor é deixar as coisas acontecerem e depois logo se vê... pensei eu... claro que estes meus pensamentos profundos estavam a ser constantemente interrompidos por alguns ais que soltava... pois o meu clitóris continuava a ser estimulado com o chuveiro... agarrei o teu sexo com muito jeitinho e fiz pontaria... mas as minhas pernas atraiçoavam-me... estava a sentir-me tão bem com o que me fazias que encostei a cabeça no teu peito o que dificultou a minha visão... entre um gemido e outro perguntava se já tinhas terminado... "ainda não"... precisava fazer constantemente esta pergunta porque o prazer que estava a viver desviava a minha atenção do teu sexo... e as minhas pernas começavam a ceder...
-Já está!
Debrucei-me e enfiei o teu sexo na minha boca... claro que, confessando agora, assim que senti o teu sexo e ao mesmo tempo  o meu orgasmo a chegar, não pensei mais se ele ia saber a urina ou não... engoli todo... senti-o crescer... lambia e engolia... e entre movimentos de vai e vem, o teu sexo cada vez ficava mais rijo... os meus gemidos eram abafados por ele... as minhas pernas tremiam...e quando se deu o meu orgasmo gritei e desfaleci no chão da banheira... fiquei assim durante algum tempo... sentada no chão da banheira... até que me ajudaste a levantar... procuraste a minha boca e depois de um beijo longo e apaixonado... acabámos de nos lavar... vestimo-nos e fomos almoçar fora...


Por volta das 15 horas estávamos de regresso a casa.... fui trocar de roupa para vestir algo mais ligeiro... estavas deitado sobre a cama,  em tronco nu com a calças de ganga vestidas... aninhei-me nos teus braços, puxei um cobertor para cima de nós e deixei-me ali ficar, a receber o calor do teu corpo....
- Quero que me sirvas um café e um whisky! Mas antes, abres o zipper, puxas o meu sexo para fora e engoles todo!
Obedeci de imediato. Enfiei a cabeça debaixo do cobertor, abri o zipper, retirei o teu sexo e meti-o na boca... não todo ainda... primeiro brinquei com a minha língua sobre ele... metia-o e tirava-o da boca... chupava... devagarinho...
- Enfia-o todo!
Enfiei até onde consegui e fiquei com ele assim por alguns instantes...
-Podes ir!
Quando regressei ao quarto com o café e o whisky deparei contigo sentado na borda da cama fazendo nós com uma corda... sorri...
-Posso ligar o aquecedor? - perguntei.
-Podes!
Voltei para junto de ti e sentei-me a teu lado, observando em silêncio, o que fazias. Acendeste um cigarro para cada um e assim ficámos... tu a dar nós e eu a olhar para ti... até terminar o cigarro.
-Levanta-te, despe-te e vira-te de costas para mim!
Levantei-me, despi-me e fiquei de costas voltadas para ti enquanto usavas a corda em mim... olhei para os ganchos pendurados no tecto e pensei no que iria me acontecer... embora calma por fora... o meu coração batia já mais forte... aos poucos, os meus braços iam ficando imobilizados ao longo do corpo... quando terminaste, colocaste a minha coleira e prendeste os grampos a cada um dos meus mamilos... estremeci com a ligeira dor... pegaste em mim e deitaste-me de costas sobre a cama... fiquei nervosa... já tinhas mencionado a tua intenção de me suspenderes por completo... seria hoje?...
Começaste a dar alguns nós à volta do tornozelo direito... fiquei baralhada, confusa... em seguida esticas a minha perna até ficar na vertical e prendeste a outra ponta da corda  num dos ganchos... comecei a sentir-me desconfortável com aquela posição... com cuidado ajeitaste o meu corpo de forma a sentir-me melhor e quando te apercebeste que estava tudo bem comigo colocaste-me a venda...
Tudo bem é relativo... por fora sim, estava mais ou menos bem... o facto de estar presa de movimentos e um dos pés suspenso não me deixava muito à vontade... cá dentro um reboliço, muita excitação, muito desejo  e muita ansiedade...
Senti o teu corpo roçar no meu... a tua boca procurou a minha... a tua língua invadiu-me e eu retribui esse beijo com paixão... mordi a tua língua... ao que respondeste, mordendo o meu lábio... gemi com dor...
A tua boca estava agora sobre os meus seios... beijavas e davas pequenas mordidelas em cada mamilo... e eu já me contorcia do prazer que a tua língua me dava e da dor que as tuas mordidelas me faziam...
Afastaste-te... e o meu corpo foi sacudido pelas primeiras chicotadas... sobre o meu sexo... pernas... peito... barriga... umas ligeiras... outras mais fortes... o meu sexo estava quente e molhado... sentia pequenas picadas provocadas pelas pontas do chicote... ardiam...por vezes estimulavas-me com o cabo do chicote para logo de seguida me torturares com as suas pontas... gemia e contorcia o corpo... e a primeira vela chegou... gritei... nem sei se de dor ou de prazer... mas gritei ao sentir derramares cera por cima dos mamilos... e gemi de prazer ao sentir o meu corpo banhado pela cera quente... e estremeci e gemi de prazer ao sentir o calor da cera tão perto do meu sexo... e o prazer do chicote "em ventoinha"...arrancando cada pedacinho de cera... sensações... muitas... diferentes... prazerosas...
Ahhh... quando senti o calor da tua boca sobre o meu sexo foi demais... a tua língua no clitóris e dentro da vagina aumentou o meu desejo... não queria que aquele momento terminasse tal era o prazer que estava a sentir...o calor da tua boca mais o calor do meu sexo... duplicou a excitação...  irradiavam ondas de prazer e arrepios ao longo da minha espinha... e uma nova vaga de cera se derramou pelo meu corpo... momentos  alucinantes... e de novo sinto o chicote... e os teus dedos a seguir... no meu sexo... num ritmo frenético... num ritmo que me levou a um primeiro orgasmo avassalador... desgastante...
O meu corpo ainda apresentava resquícios desse orgasmo quando me vens beijar e falar no meu ouvido o quanto me amas... ao que eu retribuo de imediato... com um beijo demorado e outras palavras de amor e de novo sinto o chicote em acção... as pontas marcam as minhas pernas... sinto-te por trás de mim... sinto o teu sexo junto à minha cabeça... algumas chicotadas leves novamente sobre o meu sexo e outras bem fortes sobre a cama... esse som assusta-me um pouquinho... faz saltar o meu corpo...
Agora tens um joelho sobre a cama... o teu sexo junto ao meu rosto... procuro-o com a minha boca... quero senti-lo... mas tu foges com ele... brincas comigo... quando finalmente o abocanho é com muito agrado que o engulo... estou novamente excitadíssima... trocas o chicote pelo cinto... e enquanto fazes movimentos de vai e vem dentro da minha boca, puxas os mamilos com força... o cinto incide no meu sexo... retiras o sexo da minha boca... baixinho peço-te que o metas de novo... atendes este meu pedido... estou prestes a ter outro orgasmo... gemo... sufoco... babo-me... gemo... engasgo-me... e uma pancada mais seca  arranca de dentro de mim mais um dos vários orgasmos que vivi esta tarde...
O peito está arfando... a respiração acelerada... o corpo descompensado... desprendes o meu pé do gancho... tentas voltar-me com jeitinho para começares a desapertar os nós... peço-te que não o faças... ainda não... estás de pé, por trás de mim... e eu continuo imobilizada de costas voltadas para ti... uma das almofadas ficou ao lado da minha perna... puxo-a para debaixo de mim... colocando entre pernas... consigo deslizar a minha mão direita até ao meu clitóris... aquela zona continua encharcada... acaricio-me... devagarinho... e levantando as minhas nádegas movimento-as na tua direcção... estou a desafiar-te neste momento... estou a dizer-te com o corpo que quero mais... quero sentir na pele o teu sadismo... a tua loucura... a tua paixão...
E o chicote responde a esse meu apelo... as minhas costas, as nádegas, as pernas... sofrem a cada chicotada... e os meus dedos continuam a masturbar-me... o meu corpo inicia uma dança de dor, sofrimento, prazer, êxtase... mas eu não quero ainda vir-me...
Puxas um dos meus pés e esfregas o teu sexo nele... está rijo... aproveito e masturbo o teu pénis com ambos os pés... fico fascinada com essa situação e o chicote continua "em ventoinha" percorrendo o meu corpo...
Desafio de novo o teu sadismo:
- Quantas queres que conte? - pergunto...
- Vinte!
A tua voz treme um pouco...
Sem parar de me acariciar, recebo a primeira.
- Uma!...
- Duas!... E outras se seguiram... contava apenas as mais fortes, as que tinham mais impacto no meu corpo... as outras chicotadas eram aliadas dos meus dedos que continuavam a trabalhar entre pernas...
- Dez!... algumas são tão fortes que os meus dedos páram... tenho as nádegas a arder e a latejar... respiro fundo e o meu corpo continua a incentivar-te... as minhas pernas estão ligeiramente apertadas contra a almofada... apenas deixando um pequeno espaço para os dedos estarem à vontade... assim desta maneira, não tardo a chegar a mais um orgasmo... mas só o quero quando sentir que não dá mais para aguentar as chicotadas...
Esqueci da contagem... perguntei quantas faltavam.
-Sete!
Uma conta tão simples e no entanto, tão difícil naquele momento...
-Treze!
-Catorze!... mais umas ligeiras... uma pausa para parar de contar e dedicar-me ao meu sexo... mas tu começas a dar com mais força... tenho que ceder... e a última chegou.
-Vinte!... e o meu orgasmo chegou logo de seguida...
Estou toda dorida... cansada... feliz... Não sei ao certo quantas foram... mas sinto que estás ligeiramente cansado, a tua respiração está mais ou quase tão ofegante quanto a minha... o ar está impregnado de cheiros de orgasmos... desejos e muita excitação... respira-se amor e muita paixão...
Estás preocupado comigo... com cuidado retiras-me as cordas e puxas-me para ti... deitados... juntinhos... Abraças-me fortemente contra o teu peito... beijas a minha testa... os nossos corações batem ainda acelerados... sinto o teu, no meu peito...
- Queres descansar um pouco?
Olho nos teus olhos... sorrio...
- Quero o que tu quiseres...
Apesar do meu cansaço sei que, quando queres, vais buscar ainda algumas forças de dentro de mim... mas não imaginava quanto...
- Coloca-te de joelhos na borda da cama de costas para mim!
Um pouco a custo, as minhas pernas ainda estavam trémulas, obedeço... agarras-me pelas ancas, puxas-me para ti  e entras em mim à bruta... e a cada estocada tua, o meu corpo é projectado para a frente... a cada estocada tua,  grito... não de dor, mas de prazer... um prazer imenso por me sentir preenchida assim... levantas a minha perna direita e fico ligeiramente de lado... a penetração é diferente... e essa posição me excita ainda mais... alternas movimentos lentos com outros mais fortes... o meu orgasmo está iminente... mas uma das tuas entradas mais fortes projectam o meu corpo de tal forma,  que os meus braços cedem... e caio sobre a cama... de imediato voltas a puxar-me para ti e desta vez, levantando a minha perna esquerda, entras com força de novo... sinto o teu suor pingar sobre as minhas costas... grito o teu nome... dou-te a entender que estou prestes a sucumbir à tua força... aceleras o ritmo de vai e vem... empurro o meu corpo para trás... as minhas nádegas ficam coladas a ti... preciso te sentir todo dentro de mim... quero-te assim, todo enterrado em mim... contorço o corpo... gemo... grito o teu nome... e desfaleço perante um novo orgasmo...
Não me dás tempo para me recompor... voltas-me de frente, chegas o meu corpo para trás, seguras as minhas pernas, afastando-as e de novo entras em mim... não estou muito lúcida... não sei quanto tempo estive assim... aberta para ti... mas sei o prazer que sentia... um prazer em crescendo... e sem saber bem como aconteceu... no momento em que estou a viver mais um orgasmo, sinto a força da tua mão sobre o meu pescoço... sufocando-me... sinto-me desfalecer... quase desmaiando... os olhos fecham por momentos... quando voltei a mim estavas ofegante, sorrindo... retribuo o sorriso, falando:
- Adoro quando me fazes isso...
O meu corpo está tão mole... mas tu ainda não te viestes... e voltas a entrar dentro de mim... cada estocada tua empurra o meu corpo ao ponto de ficar com a cabeça pendurada para fora da cama... estou exausta mas pronta para te receber... pronta para te dar mais um orgasmo meu... perco a noção do tempo... grito de prazer ao ser invadida... gemo de dor quando apertas os meus seios com força... o teu suor continua a pingar sobre o meu peito... os meus olhos ardem... a minha boca sente o teu gosto salgado... ahhhh... que tormento... quanta aflição... não sei de onde arrancaste este orgasmo que vivo agora... não sei para onde as minhas forças foram... o meu corpo está dormente...
Puxas-me para dentro da cama...
Agora que sentiste que estou completamente de rastos chegou o teu momento... esse momento que me faz ressuscitar sabe-se lá de onde... esse momento que eu vivo com paixão... o momento em que me vais premiar com o teu orgasmo... e eu estou ali para o receber... completamente alucinada... vidrada no teu rosto... suado... os teus olhos estão bem abertos... as pupilas dilatadas... o teu sexo crescendo cada vez mais dentro de mim... pulsando... e eu estou ali... vivendo... sentindo-te completamente entregue... e algumas palavras saem da minha boca enquanto olho nos teus olhos:
-Fode-me toda!!!... Fode-me como só tu sabes fazer!!!
Agora és tu que estás completamente alucinado... não há nada de racional em ti... tudo em ti é animal... e eu completamente lúcida para te admirar... como eu te amo!!!
Agora és tu que gemes... anunciando algo poderoso que está para vir... enterras com mais força... soltas um gemido mais alto... animalesco... sinto dentro de mim as contracções do teu sexo... são jactos do teu mel que inundam as minhas entranhas... jactos fortes... quentes... poderosos... e o teu corpo desfalece sobre o meu peito... esgotado. Abraço-te emocionada,  beijo o teu rosto enquanto as minhas mãos afagam o teu cabelo...



1 comentário:

Bondage D/s disse...

Sim....foi tudo magico,enorme,quase surreal. As tuas volúpia e entrega são cada dia maiores. O prazer com que aderes a propostas minhas, a tensão que de ti emana,a prontidão com que "me serves" e em si mesma incentivante, levando-me a procurar constantemente formas novas de amar,cada dia mais ousadas,mais "duras", mais,mais,mais....Tudo me das,tudo de mim tens.E uma troca alem de justa extremamente excitante. Quero,na minha posição se Senhor eleito por ti,que seja sempre assim.Possivelmente haverão momentos mais difíceis,mas serão percutor de finais indescritíveis de alegria,paixão e loucura...No fundo como tem acontecido amiúde,conforme vamos avançando na exploração da nossa sexualidade.