Pertenço ao meu Dono, sou sua submissa e masoquista mas também casada com o homem por trás do Dono, sou esposa, amiga, cúmplice, companheira e muito dedicada.
O meu primeiro contacto com o mundo bdsm foi com o meu marido. Ele falou sobre este mundo enquanto namorávamos e fiquei a saber que eu própria pertencia ao mundo baunilha. Esses mundos não faziam parte do meu vocabulário. Não sou apologista de rótulos nem de esteriótipos. Sou como sou e cada um é como cada qual.
Mas tendo em conta esses dois mundos posso dizer que ambos podem coexistir, sim. Eu e o meu marido construímos o nosso próprio mundo. Temos muito bdsm mas também muita baunilha... em ambos os mundos existem muitos comportamentos em comum e são repletos de jogos de sedução que se percebem num simples olhar ou num sorriso malicioso.
Normalmente o marido faz sempre questão em me agradar e muitas vezes sou eu que "decido" onde vamos passear... por outro lado, na intimidade, é o meu Dono que me conduz. É um jogo que nos seduz. Um por perceber que vê os seus desejos sendo correspondidos e o outro por saber que ao corresponder está lhe dando igual prazer.
É muito bom adormecer nos braços do Dono e acordar nos braços do marido... ou dormir com o marido e acordar com o Dono, dando logo ordens pela manhã... ou então, estar na cozinha preparando uma refeição e ser agarrada pelo Dono e amassada ali mesmo, ou arrastada pelos cabelos e jogada no sofá... e no fim receber um beijo apaixonado do marido. Despedir-me do marido quando este vai trabalhar e receber uma ordem do Dono, a meio da manhã, por sms.
Viver neste nosso mundo fortalece a nossa união.
Entre nós existe muito amor, uma cumplicidade muito grande e uma entrega incondicional.
Eu pertenço a ele e ele pertence a mim.
Eu sou sua propriedade e ele minha propriedade.
Somos felizes assim!
Eu te amo marido e te adoro meu Dono!
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