sábado, 25 de janeiro de 2014

Vergasta....




É tão bom sentir o calor que o teu corpo nu emana... É assim que estamos... deitados na cama... abraçados... o teu corpo aquecendo o meu... a tua mão acariciando o meu sexo...
- Segura o meu caralho! Sente o quanto ele está rijo para ti, minha puta.
Obedeci... a minha mão gelada agarrou naquele sexo quente, rijo e pulsante...
- Aperta com força!
Cada movimento teu mais forte no meu sexo mais eu apertava o teu... senti-lo assim fascina-me... excita-me...
O meu corpo já se contorcia à medida que os teus dedos aceleravam os movimentos de vai e vem sobre o meu clitóris... a minha mão sobre a tua e a outra apertando o teu sexo... ao mesmo tempo acariciando-o e deslizando a mão ao longo dele... Estou tão molhada... e o teu sexo pinga... aproveito esse líquido para espalhá-lo com os dedos.... a minha mão desliza melhor...
Estás a deixar-me louca com essa tortura lenta no meu sexo.... estimulas, acaricias.... páras... beliscas... apercebes-te através dos meus gemidos que estou quase a vir-me... páras... fico naquela aflição... sorris e de repente voltas-me de 4... a tua mão invade o meu sexo de novo... e de novo me levas lá acima... a minha humidade escorre pelas pernas.... estou à beira do orgasmo... a minha respiração está acelerada... empino as nádegas para sentir melhor os teus dedos no meu clitóris que fervilha... páras de novo... me torturando... baixo o peito e fico apoiada sobre os braços... empino ainda mais as nádegas... movimento-as um pouco, convidando-te a continuares.... mas em vez de uma carícia tua recebo uma vergastada numa nádega... em vez de um gemido solto um grito de dor....
- Agora vais contar as 5 vergastadas e falar "Obrigado, meu senhor!"
Um calafrio percorreu a minha espinha...
Gritei de novo quando senti a primeira... a minha pele ardia e um pouco atrapalhada, obedeci.... enterrei a cabeça na almofada e agarrei-me a ela com todas as forças.... abafando por vezes os meus gritos a cada vergastada....
- Agora vais contar mais cinco na outra nádega!
Estremeci.... a minha nádega estava tão dorida... ardia muito...
- Uma... obrigado meu senhor....
Uma frase trémula dita em voz baixa.... abafada pela almofada... cada frase um grito sufocado....
Cada vergastada era espaçada para me dar tempo de agradecer e  tempo  também para absorver cada uma e antecipar a sensação da próxima.... no fim  a minha pele picava... formigava.... escaldava....
- A minha puta está toda molhadinha! Como eu gosto!
A tua mão entrava de novo em mim....acariciando-me, estimulando-me.... Resgatas-te o meu prazer de novo... a excitação estava toda lá... a sensação picante das vergastadas  foi desaparecendo, ficando apenas uma estranha estimulação nas minhas nádegas. Como se alguém lhe tocasse sem lhe tocar... me sentia arder por dentro...
Ainda meio atordoada sinto a tua língua percorrer os sulcos deixados nas minhas nádegas...   mergulho de novo num prazer ... o meu corpo acalma um pouquinho... a tua mão e a tua língua fazem-me sentir tão bem...
- O teu rabo vermelho é uma visão soberba!
As tuas palavras trazem uma palmada forte... assusto-me e estremeço... gemo... e as palmadas sucedem-se... grito de dor...


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Quando a gente faz amor....


Aproximas-te de mim e sussurras obscenidades ao meu ouvido... uma das tuas mãos puxa a minha cabeça para trás enquanto a outra desliza pelo meu  corpo por cima da roupa. A tua voz cálida invade o meu ser provocando arrepios. Fecho os olhos para sentir melhor... apertas-me com força contra o teu corpo num abraço forte... sinto o teu sexo rijo nas minhas nádegas.... Agarrando o meu pescoço viras-me a cabeça e a tua língua entra fundo na minha garganta... sufoco... as minhas pernas tremem... cedem um pouquinho...
De repente arrancas a minha roupa e jogas-me nua na cama... tento me levantar mas a tua voz corta o silêncio do quarto:
- Quieta!!!!
A noite está fria
- Tenho frio... estou gelada....
- Já aqueces!!!
Quieta observo os teus gestos. Olhas de vez em quando para mim e sorris... um sorriso carinhoso e ao mesmo tempo enigmático... os teus olhos brilham...  e em seguida colocas-me a venda.
Quando acabas de  me imobilizar.... mãos e pés atados... aparentemente calma... o meu sangue ferve por dentro e o coração dispara... fico completamente exposta e a mercê dos teus caprichos.
Sinto os teus dedos dentro do meu sexo...
- Molhadinha como eu gosto! 
O meu corpo estremece... 
- Vou usar e abusar do que é meu!
Deslizas o teu sexo pela minha boca... está quente e rijo... abro a boca na esperança que o enfies... mas não o fazes...
Passas a língua nos meus mamilos que estão rijos também...não de frio agora mas de tesão... lambes, chupas e dás pequenas mordidelas... Ahhhh...é tão bom sentir o calor dos teus lábios e da tua língua descendo pela minha barriga... o meu corpo arqueia... o meu sexo palpita, ansioso por sentir a tua língua... queria segurar na tua cabeça e encaminhar-te para lá, mas estou presa... chamo por ti....
Mas em vez da tua boca o meu sexo recebe cera quente... Grito!!!.... 
-Não!...não....
E a cera vai pingando... cada pingo arranca de mim um gemido... um misto de dor e prazer.... os teus dedos confirmam o quanto molhada estou ao mesmo tempo que percorres o meu corpo com a cera  em direcção ao meu peito.... queima... enquanto retiras a cera do meu sexo com uma das mãos a outra aperta com força um mamilo... de novo um grito... apertas com mais força ainda... torces... as lágrimas afloram... a dor é muito intensa... grito mais alto... soluço... 
- Hummm... continuas toda molhadinha.
Os teus dedos brincam com o meu clitóris... mas naquele momento apenas sinto aquela dor... Mais um apertão e a dor é mais forte... aos poucos o meu corpo refreia o prazer antes sentido e se concentra apenas naquela dor atroz...
- O que é que se diz ao dono?
- Obrigado Senhor...
A pressão no mamilo afrouxa... parece que está a latejar.... Os teus lábios quentes envolvem-no e a tua língua molhada o massaja devagarinho. Entre soluços esse teu carinho me faz bem... sabe tão bem esse prazer que o meu corpo fica arrepiado... e o meu sexo volta a manifestar-se... sinto-me muito molhada e excitada... desejosa de te sentir dentro de mim... sinto o teu sexo roçando entre as minhas coxas...
De repente eu grito! A tua língua desliza no meu clitóris... quente, gostosa....
Quero te agarrar... empurrar a tua cabeça contra o meu sexo... continuo presa... que desespero... a tua língua sobe, desce.... os teus lábios abocanham e sugam o meu clitóris.... Eu grito!!!!... Assim.... faz-me vir!!!!... Os teus movimentos são mais rápidos e o meu corpo vai ao encontro deles... tremendo.... contorcendo-se... gemendo de prazer... e um grito ecoa no quarto... longo e animalesco... arrancado da alma... culminando com um orgasmo extenuante e soberbo.... 
Enquanto saboreio os momentos a seguir tu começas a desatar-me... não tenho forças para me mexer...as minhas pernas estão trémulas... 
Retiras-me a venda e o teu sorriso invade-me a alma... o teu sexo brinca à entrada da minha vagina... que continua molhada... esperando por ti...
Entras devagarinho, deslizando em movimentos suaves... inebriadores... aos poucos vais acelerando até que recebo estocadas fortes... num vai e vem alucinante... sinto o teu corpo bater no meu... me excitando de novo... não tenho forças para gritar... sinto o teu sexo cada vez mais duro dentro de mim... pulsando... anunciando o teu prazer supremo... A tua voz é rouca...
- Vou-me vir!!!!
Retiras e me banhas...no rosto... nos seios...na barriga... e voltas a penetrar-me para terminares de me inundar... O teu suor pinga no meu rosto...  e o teu sorriso é lindo...
- Amo-te!
Deitas-te a meu lado e com uma pequena toalha limpas o meu corpo... puxas-me para ti num abraço forte... os nossos lábios se unem num beijo terno e profundo... encosto a minha cabeça no teu peito e adormeço feliz e amada.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Dominação


sábado, 18 de janeiro de 2014

Eu e tu

Duas essências opostas que se complementam



Existe uma certa agressividade na nossa cama?
Claro que sim.
Talvez fique difícil algumas pessoas acreditarem que, como casal, não consigamos afastar a agressividade do convívio diário. Mas podem acreditar que isso é possível, sim. A agressividade não vai para fora do sexo. Se nos sentimos bem, então está tudo bem. Pode parecer estranho para quem está fora mas se o casal vive em harmonia com essa agressividade, não existem problemas.
Mesmo que o sexo atinja níveis extremos o importante é ser sempre consensual e bom para ambas as partes.
É estranho e surreal duas pessoas se complementarem desta forma. Uma preenche as necessidades da outra e vice-versa. A essência de uma está em perfeita harmonia com a essência da outra.
Não falo aqui de dores insuportáveis, mas sim aquelas que fazem aumentar as sensações, que despertam sensações extremas e libertam emoções.

Tu não ficas indiferente à minha dor. Tens plena consciência que ela existe em mim e vives com intensidade esses momentos.
Não te interessa apenas infligir dor. Acima de tudo pretendes que eu a perceba e a sinta como dor.
Como Dominador procuras o meu prazer. Através dele sou controlada e dominada, conduzindo-me exactamente ao lugar que tu pretendes que eu vá.
O meu prazer não é o fim em si mesmo mas sim um meio pelo qual esse teu domínio vai sendo construído. Tu sabes exactamente quando, onde, como e porque, oferecer-me prazer para tornar-me mais dócil e mais submissa.
Enquanto para o teu sadismo eu apenas preciso disponibilizar o meu corpo e a matriz emocional para a dor, para te servir como Dominador eu apenas necessito dar os meus próprios passos seguindo o caminho para o qual me levas. 
A tua parte sádica quer que eu esteja ali e a tua parte Dominadora quer que eu ali.
Para saciar o teu prazer sádico eu apenas preciso ser quem sou. A tua fonte de prazer é a minha dor.
A tua fonte de prazer como Dominador é observar e supervisionar a minha caminhada solitária, mas não desamparada, na tua direcção, num processo em que a dor que porventura surja naquele caminho torne-se irrelevante quando comparada ao prazer por ti acenado.
Por outras palavras, não basta ser quem sou, mas que esteja disposta a tornar-me aquela que tu desejas para ti.
Sadismo e Dominação, dois modos diferentes de lidares com o meu prazer.