Por mais que eu tente explicar acredito que seja um pouquinho difícil tu compreenderes o que sinto e como me sinto... amando o teu corpo...
Disseste para dar asas à minha imaginação... o teu corpo me pertence da mesma forma que o meu te pertence também... Sou submissa e masoquista? Sou... hoje eu assumo o que sou mais uma vez perante ti. Ainda me estou a descobrir mas sempre que tenho a certeza de algo eu falo para ti. Assumo que sou submissa e masoquista com muito prazer e muito orgulho. Características que eu desconhecia mas com a tua ajuda e paciência aprendi a compreender, a aceitar e a viver com intensidade essa minha essência.
Disseste para dar asas à minha imaginação... o teu corpo me pertence da mesma forma que o meu te pertence também... Sou submissa e masoquista? Sou... hoje eu assumo o que sou mais uma vez perante ti. Ainda me estou a descobrir mas sempre que tenho a certeza de algo eu falo para ti. Assumo que sou submissa e masoquista com muito prazer e muito orgulho. Características que eu desconhecia mas com a tua ajuda e paciência aprendi a compreender, a aceitar e a viver com intensidade essa minha essência.
E tu sempre me incentivaste a dar o primeiro passo quando sentia vontade de algo... e um dos meus grandes prazeres é servir-te... amando o teu corpo... sem qualquer imposição tua... e ter o teu corpo ali deitado na cama... à minha disposição... dar-te prazeres e sentir e viver esses prazeres com se fossem meus... é algo que eu desfruto com muito amor, paixão e emoção... e que me excita muito...
E nesta tarde eu daria asas à minha imaginação...
Por pudor, vergonha, timidez... pedi para te colocar um lenço nos olhos... Adoro olhar para eles mas não ia ter coragem para avançar sabendo ser observada por ti... pelo menos no início... e, se possível, mantivesses as tuas mãos quietas... quando me tocas perco a noção do tempo, perco a noção de mim... e eu queria estar muito atenta a todas as tuas reacções... vivo deslumbrada com certas reacções do teu corpo...
E assim... deitado de costas... vendado... braços afastados... tinha o teu corpo à minha disposição para me lambuzar nos teus prazeres...
Comecei por beijar a tua boca... chupei e mordi a tua língua... recebi a tua língua em movimentos de vai e vem da mesma forma que o meu sexo recebe o teu... vibro quando me penetras desta forma...
Deslizei pelo teu peito... mordi um mamilo... gemeste... sentia o teu sexo rígido contra a minha barriga... fui descendo e o teu pénis surgiu... imponente e vibrante... excitado... e eu fascinada perante aquela visão... não lhe toquei com a boca... embora fosse essa a minha vontade e eu já salivasse... afastei-o ligeiramente de um lado ou para outro para poder beijar, morder, lamber as tuas virilhas... adoro estar metida entre as tuas coxas... me lambuzando com a minha saliva... lambendo as virilhas de uma ponta à outra... lambendo os teus testículos... puxar devagarinho o teu pénis e beijar aquela zona entre os testículos e a base do teu sexo... sentir o teu corpo vibrar e o teu sexo latejar a cada lambedela... Ahhh... o quanto isso me dá prazer...
Verto um pouco de óleo sobre o teu pénis... olho deslumbrada a forma como ele escorre... a pele esticada... as veias salientes... começo por friccionar a cabeça do teu sexo... devagarinho... para depois o masturbar com as minhas mãos... e depois com a minha boca... levanto o olhar... noto a respiração acelerada pelo arquear do teu peito... a minha boca saliva... instintivamente ela saliva perante o teu pénis... da mesma forma que o meu sexo fica molhado...
Deslizo para cima do teu sexo... sentada de frente para ti... com a ajuda da minha mão encaminho o teu pénis contra o meu ânus... enquanto te apercebes das minhas intenções, eu procuro coragem para o fazer...
Sexo anal não é uma prática muito comum entre nós... sei o quanto aprecias e ambos sabemos o quanto isso mexe negativamente comigo...
Eu chamo-lhe fobia de sexo anal... é a única expressão que mais se aproxima da minha maneira de encarar o sexo anal... seja por motivos de educação, tabu ou porque a única experiência, antes de te conhecer, ter sido tão dolorosa e traumatizante... o que é certo é que os sintomas são de uma fobia sempre que penso que vou ter que passar por essa situação de novo...
Também sei que descobri prazer nele quando o fiz contigo... poucas vezes, mas senti... por isso não quero abdicar desse tipo de sexo... não seria justo para nós... sei que com a tua ajuda podemos retirar muito prazer dele... mas sei também que tenho que superar este meu medo... sempre falaste que descobertas nesta área serão sempre boas... por isso eu quero me permitir a essas descobertas...
E embrenhada nestes pensamentos, a melhor maneira de enfrentar esta fobia é ser eu própria a penetrar-me...
Com cuidado e mais calma, fui introduzindo devagarinho o teu pénis... precisei relaxar para não custar a entrar... doeu só um pouquinho... tu movimentaste o teu corpo contra o meu... e o teu sexo entrou todo dentro de mim... parei por alguns instantes... senti o teu sexo pulsar... movimentei os meus quadris para ajudar na penetração... as tuas mãos seguravam as minhas ancas... não forçavas... apenas acompanhavas o meu corpo... e assim... durante um tempo... voltei a sentir aquele prazer que sentira outras vezes... os movimentos de vai e vem eram suaves... a minha vagina roçava em ti, excitando-me também... as minhas mãos sobre as tuas ancas... o teu corpo arqueava... ao sabor do meu.... gemíamos... um arrepio na espinha... um calor invadindo o meu interior... mas não estava suficientemente entregue... o medo tomou posse de mim de novo... contrai o ânus num reflexo... doeu... não era justo...
Retirei o teu sexo... retirei o lenço dos teus olhos... beijei-te... falei o quanto te amava... voltei ao teu sexo e beijei-o... meti-o na boca... lambi-o... saí de cima de ti e coloquei-me de quatro... não queria que, por uma fraqueza minha, o encanto daquele momento desaparecesse... queria te sentir entrar em mim à força... que me desses um orgasmo soberbo... e tu... entraste em mim... devolveste-me o prazer que sentia antes... trouxeste de volta os meus arrepios... os meus gemidos... coloquei-te a mão sobre as minhas nádegas... de imediato percebeste o que eu precisava e as palmadas fortes chegaram... o meu corpo era projectado para a frente com a força das tuas investidas... às palmadas seguiram-se as vergastadas... o meu rabo escaldava... ardia... mas o teu sexo dentro de mim levava-me à loucura... impossível sentir dor naquele momento quando outras sensações falavam mais alto... dor não... mas uma excitação em crescendo... as tuas vergastadas coincidiam com as tuas investidas... só te pedia para não parares... gritava de prazer... e o meu orgasmo chegou... brutal como as tuas investidas... brutal como as tuas vergastadas...
As minhas pernas cederam... e deitaste-te a meu lado... envolvida num abraço teu disseste-me que o teu orgasmo ficaria para logo à noite...
Combinámos jantar e sair para um café...
Esse café traz mais uma história, mas essa ficará para escrever mais tarde...
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