A visão de um gancho preso no tecto causou-me um arrepio... Sabia que ia ficar suspensa naquele gancho e isso me deixou apreensiva... inquieta... o carinho e a ternura que me demonstravas através de gestos e palavras acalmou um pouco este meu receio mas a sensação de mal estar continuava bem presente...
Colocaste-me a venda, deste-me a mão e ajudaste-me a subir para a cama... só o facto de sentir a instabilidade dos meus pés aumentou a minha ansiedade...
Encostas o teu corpo ao meu para não me sentir desamparada... colocas as algemas nos meus pulsos e com a ajuda de uma corda elevas os meus braços até ficar assim suspensa pelas algemas. O meu coração disparou e suores frios percorreram o meu corpo... a sensação de desamparo aumentou quando senti o meu corpo balançar um pouco ao mesmo tempo que procurava equilibrar-me sobre os pés... beijaste-me... o teu beijo era apaixonado e lascivo...e o meu foi como um grito de ajuda... abraçaste-me e o teu abraço foi um porto de abrigo... o meu ritmo cardíaco estava bastante acelerado... ali estava eu, semi-nua, suspensa, exposta, indefesa, ... desceste ao longo do meu corpo e senti que estavas a prender os meus tornozelos a cada um dos lados da cama... esticaste a corda mais um pouquinho mas não em demasia... fiquei com as pernas ligeiramente afastadas... sentia em ti um cuidado e uma ternura extrema. Isso sossegou o meu coração... mas quando te afastas de mim e me deixas ali suspensa... o pânico instalou-se... apesar de saber que estava presa a sensação de desequilíbrio e a sensação de cair a qualquer momento... como se estivesse à beira de um abismo... trouxe ao de cimo o pavor da minha fobia por alturas... não sei bem explicar, mas o meu corpo tremia todo, e quando as minhas pernas cediam a pressão sobre os pulsos aumentava, as minhas mãos estavam frias e suadas...
Encostas o teu corpo ao meu para não me sentir desamparada... colocas as algemas nos meus pulsos e com a ajuda de uma corda elevas os meus braços até ficar assim suspensa pelas algemas. O meu coração disparou e suores frios percorreram o meu corpo... a sensação de desamparo aumentou quando senti o meu corpo balançar um pouco ao mesmo tempo que procurava equilibrar-me sobre os pés... beijaste-me... o teu beijo era apaixonado e lascivo...e o meu foi como um grito de ajuda... abraçaste-me e o teu abraço foi um porto de abrigo... o meu ritmo cardíaco estava bastante acelerado... ali estava eu, semi-nua, suspensa, exposta, indefesa, ... desceste ao longo do meu corpo e senti que estavas a prender os meus tornozelos a cada um dos lados da cama... esticaste a corda mais um pouquinho mas não em demasia... fiquei com as pernas ligeiramente afastadas... sentia em ti um cuidado e uma ternura extrema. Isso sossegou o meu coração... mas quando te afastas de mim e me deixas ali suspensa... o pânico instalou-se... apesar de saber que estava presa a sensação de desequilíbrio e a sensação de cair a qualquer momento... como se estivesse à beira de um abismo... trouxe ao de cimo o pavor da minha fobia por alturas... não sei bem explicar, mas o meu corpo tremia todo, e quando as minhas pernas cediam a pressão sobre os pulsos aumentava, as minhas mãos estavam frias e suadas...
Senti de novo o calor do teu corpo junto ao meu... foi um alívio e um conforto para mim... sosseguei quando as tuas mãos percorreram as minhas costas e as minhas nádegas...
Uma das tuas mãos acariciou o meu sexo... A tua primeira palmada forte no meu rabo lançou o meu corpo para a frente... e outra se seguiu... gritei de dor... e ao mesmo tempo o prazer que me davas lá em baixo junto com o meu pânico provocou sensações dísparas... e outras palmadas surgiram... o meu rabo já formigava... um misto de pavor, dor e prazer... e o meu corpo procurava cada vez mais essa tua mão que estava dentro de mim... as palmadas deram lugar à vergasta... algumas vergastadas pareciam arrancar pedaços de mim... as minhas pernas tremiam... o meu coração disparava... e apesar da dor e do pânico... estava completamente molhada conforme tu próprio afirmavas enquanto a tua mão deslizava no meu interior...
O teu cinto passou também sobre as minhas nádegas ao mesmo tempo que a vergasta acariciava o meu clitóris... estava exausta... os meus sentidos estavam completamente desorientados face às múltiplas sensações que vivia... sensações intraduzíveis por palavras... um conflito de emoções...
Sem nunca te afastares de mim deslizaste a cabeça até ao interior das minhas pernas e senti o calor da tua boca sobre o meu sexo e a humidade da tua língua no meu clitóris... Ahhh... como queria que aquele momento se prolongasse até ao meu orgasmo e me livrasse daquele sufoco...queria ter as minhas mãos livres para te afagar o cabelo e beijar-te... puxar-te a cabeça ainda mais para o meu corpo...
Mas em vez disso senti o teu chicote nas minhas costas... e de novo a sensação de desamparo... as chicotadas fortes no meu rabo faziam tremer as minhas pernas... as nádegas ferviam... um grito de dor, um gemido de prazer e algumas lágrimas à mistura... mas a excitação permanecia... um simples toque teu mais íntimo e o meu desejo por ti aumentava... calafrios e ondas de calor percorriam o meu interior... Queria tanto sentir-te dentro de mim naquele instante... sentir o teu sexo invadir as minhas entranhas...
Aceleraste os movimentos dentro de mim enquanto a outra mão me segurava o corpo... o meu sexo escorria... Ahhh... todo o meu corpo estremece... solto gritos de prazer cada vez mais altos, cada vez mais intensos... entrego-me nas tuas mãos... não tenho mais forças... sucumbo às tuas carícias... a minha mente fica vazia... nada mais sinto a não ser aquele prazer imenso que me dás... é um êxtase máximo do corpo... uma excitação crescente de sensações... a cada convulsão do meu corpo junta-se um grito de prazer... e o meu orgasmo chega... esgotante... devastador... libertador...
As minhas pernas cedem... e o peso do meu corpo fica suspenso pelos pulsos... relaxando de toda aquela tensão...
A tua voz perto do meu ouvido desperta-me os sentidos... é um retornar a este mundo real...
Falas palavras de amor e perguntas se quero que me soltes...
- Sim... uma palavra tão simples mas impregnada de tanto sentimento...
Libertas-me, me apoiando com o teu corpo e devagarinho deitas-me sobre a cama, envolvida pelos teus braços...
O teu abraço forte traz-me uma paz e uma emoção muito forte...
- Amo-te!
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